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No Soy de Aquí, Ni Soy de Allá (En Vivo)

Facundo Cabral

Liberdade e desapego em “No Soy de Aquí, Ni Soy de Allá”

Em “No Soy de Aquí, Ni Soy de Allá (En Vivo)”, Facundo Cabral expressa uma filosofia de vida baseada no desapego e na liberdade, rejeitando a ideia de pertencer a um lugar ou identidade fixa. O refrão “No soy de aquí, ni soy de allá” (“Não sou daqui, nem sou de lá”) resume esse sentimento de não pertencimento, que nasceu de sua experiência de exílio e deslocamento. A canção surgiu após uma conversa sobre estar longe da Argentina e rapidamente se tornou um hino universal sobre buscar a felicidade autêntica, independente de fronteiras ou convenções. O verso “No tengo edad, ni por venir / Y ser feliz, es mi color de identidad” (“Não tenho idade, nem por vir / E ser feliz é minha cor de identidade”) reforça que sua identidade está ligada ao estado de espírito, não a raízes geográficas ou temporais.

A letra mistura reflexões filosóficas e observações do cotidiano, sempre com leveza. Ao dizer “Me gusta el Sol Alicia y las palomas / El buen cigarro y la guitarra española” (“Gosto do Sol, de Alicia e das pombas / Do bom cigarro e do violão espanhol”), Cabral valoriza prazeres simples, mostrando que sua felicidade não depende de posses ou status. O trecho “Yo no soy la libertad, pero si el que la provoca” (“Eu não sou a liberdade, mas sim quem a provoca”) indica que, mesmo não sendo a própria liberdade, ele inspira outros a buscá-la. Já “Prefiero seguir a pie y no en caballo prestado / Alguien por una manzana, pa' siempre quedó endeudado” (“Prefiro seguir a pé e não em cavalo emprestado / Alguém por uma maçã ficou para sempre endividado”) fala sobre viver com autenticidade e evitar dívidas morais ou materiais. Cabral, além de cantor, era filósofo e crítico social, o que aparece em versos como “No quiero juzgar al hombre, al hombre quiero contar” (“Não quero julgar o homem, quero contar sobre o homem”), mostrando seu papel de observador da vida, sem pretensão de ensinar ou julgar.

A música transmite uma mensagem de aceitação e paz, tanto consigo mesmo quanto com o mundo. Imagens como “Me pongo el Sol al hombro / Y el mundo es amarillo” (“Coloco o Sol no ombro / E o mundo é amarelo”) reforçam uma visão otimista e aberta à experiência. “No Soy de Aquí, Ni Soy de Allá” se tornou símbolo de liberdade e universalidade, celebrando a vida sem amarras e a felicidade como identidade maior, o que explica seu impacto duradouro e as múltiplas interpretações que a canção permite.

Composição: Facundo Cabral. Essa informação está errada? Nos avise.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.

Enviada por Juliana e traduzida por Bernardo. Revisões por 7 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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