
Ordem e Progresso
Falcão
Crítica social e ironia em "Ordem e Progresso" de Falcão
A música "Ordem e Progresso", de Falcão, utiliza a ironia para questionar o lema da bandeira brasileira e expor a naturalização da corrupção no país. Falcão imagina um Brasil onde ladrões e corruptos se transformam em soldados e canhões, sugerindo que o exército e o arsenal seriam imensos. Essa metáfora evidencia como práticas ilícitas estão profundamente enraizadas na sociedade e critica a ineficácia das instituições em combater esses problemas.
A letra também brinca com a valorização da desonestidade, como nos versos: “Se todo mentiroso fosse feito de ouro / E cada estelionatário valesse dinheiro / Dava pra pagar toda nossa conta / Junto ao capital estrangeiro”. Falcão ironiza a dívida externa, sugerindo que a corrupção é tão abundante que poderia ser convertida em riqueza suficiente para quitar as dívidas do país. O verso “Se satanás morasse em Brasília / Seria, com certeza, aprendiz” intensifica a crítica ao cenário político, colocando os políticos brasileiros como mais experientes no mal do que o próprio diabo.
O contexto da campanha de Falcão para incluir o "Amor" no lema da bandeira, inspirado pelo lema original de Auguste Comte, também aparece na música. Ao ironizar o lema "Ordem e Progresso" diante de tanta desordem e retrocesso, Falcão sugere que falta amor e ética na condução do país, tornando sua crítica ainda mais relevante.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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