I'm Not a Vampire (Revamped)

Vício e autodestruição em “I'm Not a Vampire (Revamped)”

Em “I'm Not a Vampire (Revamped)”, Falling In Reverse, liderado por Ronnie Radke, usa a metáfora do vampirismo para abordar o vício em drogas e álcool. Logo no início, Radke canta “I'm not a vampire, but I feel like one” (“Não sou um vampiro, mas me sinto como um”), deixando claro o sentimento de alienação e isolamento que acompanha a dependência. A referência a evitar a luz do sol e se sentir mais vivo na escuridão reforça a ideia de uma rotina autodestrutiva, típica de quem enfrenta o vício.

O verso “whiskey seems to be my holy water” (“uísque parece ser minha água benta”) mostra como o álcool se torna central na vida do dependente, quase como um ritual sagrado que substitui valores e afetos. Radke também faz referência à sua própria história e imagem pública, misturando confissão e sarcasmo em “And hi, my name is Ronnie, I'm an addict / And daddy should've never raised me on Black Sabbath” (“E oi, meu nome é Ronnie, sou um viciado / E meu pai nunca deveria ter me criado ouvindo Black Sabbath”). Isso sugere que influências familiares e culturais tiveram papel importante em sua trajetória. O refrão “I'm insane, I can feel it in my bones / Coursing through my veins, when did I become so cold?” (“Estou louco, posso sentir isso nos ossos / Correndo pelas minhas veias, quando fiquei tão frio?”) destaca a perda de controle e o distanciamento emocional. O clímax ocorre quando Radke assume: “Motherfucker, I'm a vampire!” (“Filho da puta, eu sou um vampiro!”), aceitando de forma amarga sua condição. A versão "Revamped" intensifica o drama com arranjos orquestrais e visuais cinematográficos, ampliando o impacto emocional da música.