
A Ronda (part. Nocivo)
Filipe Ret
Autenticidade e crítica social em “A Ronda (part. Nocivo)”
Em “A Ronda (part. Nocivo)”, Filipe Ret e Nocivo Shomon fazem uma crítica direta ao chamado "rap sem alma", que eles consideram um "placebo" para o público. Eles apontam que muitos artistas priorizam fama e dinheiro, deixando de lado a autenticidade e a verdade nas letras. O verso “A gente até engole, mas num dá onda!” deixa claro que esse tipo de rap pode até ser consumido, mas não gera impacto real, reflexão ou identificação. O contexto da internet reforça que ambos defendem a integridade e a manutenção das raízes, mesmo diante das tentações e pressões do mercado musical. Isso aparece em versos como “Minha marra é pelo orgulho daquilo que faço” e “Claro que eu quero grana, mas sem vender meu valor”, mostrando o compromisso dos artistas com seus princípios.
A música também fala sobre a luta diária e a sobrevivência em ambientes hostis, usando metáforas urbanas e referências à criminalidade e resistência, como em “Combatente sobrevivo no Vietnam” e “Lobo se veste de ovelha vacilão não me engana”. Nocivo Shomon reforça que o sucesso sem compromisso e sentimento é vazio, criticando “poeta sem poesia” e “mente vazia que lota a bilheteria”. A tensão entre Ret e Nocivo, marcada pela polêmica RJ x SP, adiciona uma camada de rivalidade e respeito mútuo. Mesmo com as diferenças, ambos mostram que compartilham a mesma visão sobre a essência do rap: verdade, luta e consciência.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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