Hoje

Liberdade e autenticidade em "Hoje" de Filipe Ret

Em "Hoje", Filipe Ret utiliza referências marcantes a bandas como Sublime e Rage Against the Machine, além de eventos como Woodstock e figuras como Janis Joplin e Jim Morrison, para associar sua música a movimentos históricos de rebeldia e busca por liberdade. Essas menções vão além de simples homenagens: funcionam como símbolos de uma vida sem restrições, onde a autenticidade e o prazer de viver o presente são prioridades. Quando Ret canta “Hoje é woodstock, hoje é love free's”, ele traz à tona o espírito de paz, amor livre e contestação das normas sociais, reforçando a ideia de aproveitar o momento sem medo de julgamentos ou repressões.

O verso repetido “Quem se preocupa não se ocupa” resume o principal recado da música: a preocupação excessiva impede a felicidade e a realização pessoal. O tom descontraído e celebrativo da letra, com frases como “Hoje eu vou zoar, hoje eu vou pra vida” e “Hoje quero gar-gargalhar como nunca”, incentiva o ouvinte a se libertar das pressões externas, das regras impostas e da culpa. Ao afirmar “Hoje não tem governo, a gente quer viver” e “Hoje aqui é proibido, han, proibir”, Filipe Ret propõe um dia de ruptura com qualquer forma de controle, seja social, moral ou político, promovendo uma filosofia de autoexpressão, prazer e autenticidade.