
Não existe poesia sem pecado
Filipe Ret
Contradições humanas e autenticidade em “Não existe poesia sem pecado”
A música “Não existe poesia sem pecado”, de Filipe Ret, questiona a ideia de pureza na arte ao afirmar que a verdadeira poesia surge das imperfeições e contradições humanas. O verso “Não existe poesia sem pecado” resume essa perspectiva, mostrando que a autenticidade artística depende do reconhecimento dos próprios erros, desejos e falhas. A expressão “Alma revel” reforça o conceito do álbum “Revel”, no qual o artista propõe expor a alma sem filtros, destacando a importância da vulnerabilidade e da honestidade na criação artística.
Filipe Ret utiliza metáforas diretas e provocativas, como “Meu rap arria as calcinha” e “minha rima é uma febre, pior que a farinha”, para mostrar o impacto intenso de sua arte, que não busca agradar, mas sim provocar e expor verdades desconfortáveis. Ao adaptar o ditado popular em “Quem disse que Deus não dá asa a cobra”, ele questiona quem merece oportunidades e como elas podem ser usadas de forma ambígua, refletindo sobre tentações e escolhas morais. A frase “Eu sendo egoísta, sou mais altruísta” aponta para a dualidade entre egoísmo e altruísmo, sugerindo que aceitar as próprias falhas pode gerar empatia e compreensão mais profundas. A crítica à superficialidade ideológica aparece em “pseudo socialista”, mostrando desconfiança com posturas incoerentes. No geral, a música é um manifesto sobre a complexidade da experiência humana e a necessidade de abraçar o lado sombrio para criar arte verdadeira.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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