Trem Bala

Resistência e autenticidade em “Trem Bala” de Filipe Ret

Em “Trem Bala”, Filipe Ret utiliza a metáfora do trem-bala para expressar sua força, velocidade e determinação diante das adversidades, especialmente em contextos hostis ou marginalizados, como o "submundo" citado na letra. Quando afirma “tô aonde ninguém me abala”, o artista destaca sua autoconfiança e resiliência, mostrando que, mesmo enfrentando dificuldades e "maldades", mantém seu ritmo e não se deixa afetar por críticas ou inveja. Isso fica claro em versos como “invejoso quer me fuder, mas eu sigo avançando enquanto você sonha”, onde Ret reforça sua postura de seguir em frente apesar das tentativas de sabotagem.

A música também traz uma mensagem de igualdade e liberdade, evidenciada no trecho “ninguém acima de ninguém, liberdade acima de tudo”. Aqui, Filipe Ret conecta sua experiência pessoal a um ideal coletivo de autonomia e respeito mútuo. O tom direto e urbano da letra, com frases como “meu eterno cartucho de dedo do meio” e “sanguessuga não empata”, reforça a ideia de resistência e autenticidade diante dos desafios. A repetição do refrão e a imagem do trem-bala funcionam como um mantra de força interior, celebrando a capacidade de seguir em frente sem se deixar abalar pelo medo ou pela negatividade dos outros.