Coisa de Maluco
Fincabaut
Crítica social e ironia cotidiana em “Coisa de Maluco”
“Coisa de Maluco”, da Fincabaut, destaca-se por transformar situações absurdas do cotidiano brasileiro em uma lista bem-humorada de comportamentos que, embora pareçam insanos, são comuns na sociedade. A letra mistura críticas sociais com exemplos triviais e engraçados, como em “parar o carro, e ter que pagar pra não ser roubado”, referência direta à prática dos flanelinhas, que evidencia a inversão de valores e a aceitação de situações ilógicas no dia a dia.
A música também ironiza hipocrisias e tabus, como em “dizer que ama, só pra levar mais uma pra cama” e “mas ninguém quer, ficar comendo sempre a mesma mulher”, apontando para comportamentos afetivos e sexuais marcados por falsidade e insatisfação. Ao citar celebridades como Núbia de Oliveira, Vera Fisher e Isadora Ribeiro, a canção brinca com o fascínio coletivo por figuras públicas e a superficialidade dos desejos. O verso “mas a polícia, vai ter que pegar a própria polícia” critica a corrupção institucional, enquanto “o bispo disse ou dá ou desce” ironiza práticas religiosas voltadas ao lucro. O refrão “é coisa de maluco, chose delok” reforça o tom irônico e descontraído, mostrando que essas “loucuras” fazem parte da rotina e são aceitas com naturalidade. No final, a música expressa um desejo positivo: “ver todo mundo transbordando de alegria”, sugerindo que, mesmo em meio ao absurdo, ainda há espaço para esperança e bom humor.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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