I Can Never Die

A busca pela imortalidade artística em “I Can Never Die”

“I Can Never Die”, da banda Fleshgod Apocalypse, explora a ideia de que a arte é o caminho para a imortalidade. Inspirada pela experiência pessoal do vocalista Francesco Paoli, que enfrentou a morte de perto, a música transforma o medo do fim em um desafio. Isso fica claro em versos como “Who free from fears I smile at death / As I become immortal” (“Livre dos medos, sorrio para a morte / Enquanto me torno imortal”), mostrando que a dedicação à criação artística permite transcender a existência física. O trecho “writing with my blood on this wall, words that you'll never forget” (“escrevendo com meu sangue nesta parede, palavras que você nunca esquecerá”) simboliza o sacrifício pessoal e a intensidade emocional investidos na arte, tornando cada obra uma marca permanente no tempo.

O refrão “Catching the light with every stroke / Bringing to life the soul trapped in stone / Carving your name into eternity” (“Capturando a luz a cada pincelada / Dando vida à alma presa na pedra / Escrevendo seu nome na eternidade”) usa imagens visuais e escultóricas para mostrar como o artista eterniza sua essência por meio da criação. O videoclipe, inspirado nas pinturas caóticas de Hieronymus Bosch, reforça a ideia de que a arte é uma luta contra o vazio, como em “We fight the void with bare hands in our sleepless nights” (“Lutamos contra o vazio com as mãos nuas em nossas noites sem sono”). Ao se chamarem de “Art crusaders” e “True believers of this only religion” (“Cruzados da arte” e “Verdadeiros crentes desta única religião”), a banda coloca a arte como uma missão quase sagrada. O verso final, “We will never be forgotten / As art survives and keeps our flame alive” (“Nunca seremos esquecidos / Pois a arte sobrevive e mantém nossa chama acesa”), resume a mensagem: a arte perpetua o legado do criador, tornando-o eterno para as próximas gerações.