You Don't Own Me (feat. SAYGRACE)

Empoderamento feminino e autonomia em “You Don't Own Me (feat. SAYGRACE)”

A versão de 2015 de “You Don't Own Me (feat. SAYGRACE)”, com a participação de G-Eazy, traz uma abordagem direta sobre independência feminina e igualdade nos relacionamentos. Nos versos de G-Eazy, a tentativa de impressionar a mulher com luxo e status — “Take her shopping, you know Yves Saint Laurent? But, nope (nope) She ain't with it though / All because she got her own dough” (“Leve ela para fazer compras, você conhece Yves Saint Laurent? Mas, não (não) Ela não está nessa / Tudo porque ela tem o próprio dinheiro”) — destaca que a protagonista não depende de ninguém financeiramente e valoriza sua autonomia. Essa abordagem dialoga com o contexto histórico da música, que desde a versão original de Lesley Gore é reconhecida como um hino feminista.

A letra interpretada por SAYGRACE reforça a recusa em aceitar submissão ou controle: “You don't own me / I'm not just one of your many toys” (“Você não é meu dono / Não sou apenas um dos seus muitos brinquedos”) e “Don't tell me what to do / And don't tell me what to say” (“Não me diga o que fazer / E não me diga o que dizer”). O refrão “Don't put me on display” (“Não me exiba”) critica a objetificação feminina, enquanto a repetição de “You don't own me” funciona como um mantra de empoderamento. O trecho “I'm young and I love to be young / I'm free and I love to be free” (“Sou jovem e amo ser jovem / Sou livre e amo ser livre”) reforça o direito de viver conforme as próprias escolhas. Ao final, G-Eazy reconhece a independência da mulher, atualizando a mensagem para o público atual e mostrando a importância do respeito mútuo nas relações.