
Cachimbo da Paz 2 (part. Lulu Santos e Xamã)
Gabriel O Pensador
Crítica social e ancestralidade em “Cachimbo da Paz 2”
Em “Cachimbo da Paz 2 (part. Lulu Santos e Xamã)”, Gabriel O Pensador retoma a figura do cacique da canção original para mostrar que os problemas sociais brasileiros não só persistem, mas se agravaram. O cacique, símbolo de sabedoria ancestral e resistência indígena, retorna para confrontar temas atuais como a criminalização da maconha, a violência contra povos originários e a alienação social. A letra atualiza termos como “índio” para “indígena” e “tribo” para “aldeia”, refletindo respeito às demandas contemporâneas dos povos indígenas, em sintonia com debates recentes.
O cachimbo da paz aparece como metáfora de resistência e busca por alternativas à violência, contrapondo a “fumaça da pistola e do revólver” à fumaça do cachimbo, que representa união e cura. No trecho “O remédio é natural, demorou ser liberado! / É que a venda dessa erva continua proibida / Mas as suas substâncias salvam vidas”, a música critica a hipocrisia das leis que proíbem a maconha, mesmo reconhecendo seu potencial medicinal, enquanto remédios controlados causam dependência. A participação de Xamã, que tem ascendência indígena, reforça a autenticidade do discurso e destaca a urgência da demarcação de terras e o genocídio indígena, como em “Toda vez, meus parentes seguem sendo assassinados / Mas só queremos nosso território demarcado”. O tom direto e indignado transforma a música em um manifesto por respeito, justiça e reconexão com valores ancestrais.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Gabriel O Pensador e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: