Lua de Mel

Liberdade e prazer sem culpa em “Lua de Mel” de Gal Costa

Em “Lua de Mel”, Gal Costa explora a entrega aos prazeres e desejos sem culpa, especialmente evidente na expressão “como o diabo gosta” do refrão. Esse verso sugere que, nesse momento, tudo é permitido e vivido com intensidade, sem restrições ou julgamentos. O contexto do álbum e a fase ousada da carreira de Gal reforçam a exaltação da liberdade e da sensualidade, como fica claro nos versos “todo delito, doce deleite, todo desfrute tem permissão”, onde o prazer é celebrado de forma aberta.

A letra cria um clima de felicidade e leveza, apresentando um paraíso particular com imagens como “eu tô morando num pedaço do céu” e cenas de lazer e paixão, como “nadar no mar, banco de areia, imensidão”. O refrão repetitivo e a referência à canção própria do casal reforçam a ideia de um tempo dedicado apenas ao amor e à alegria. No trecho “da vida eu já conheço a dor de não poder viver como eu queria, mas uma coisa posso: quando eu quero, canto!”, Gal Costa reconhece as limitações do cotidiano, mas celebra a liberdade conquistada nesses momentos especiais, onde cantar e viver o prazer se tornam formas de resistência e felicidade plena.