
Et Maintenant
Gilbert Becaud
Solidão e vazio após a perda em “Et Maintenant”
A música “Et Maintenant”, de Gilbert Becaud, parte da pergunta repetida “Et maintenant, que vais-je faire?” (“E agora, o que vou fazer?”), inspirada pelo desabafo real de Elga Andersen. Essa repetição expressa o vazio existencial que surge após uma perda amorosa profunda. Trechos como “ce matin qui revient pour rien” (“esta manhã que volta para nada”) e “ce cœur qui bat, pour qui, pour quoi” (“este coração que bate, para quem, para quê”) reforçam a sensação de inutilidade e desorientação, mostrando como até as rotinas mais simples perdem o sentido sem a pessoa amada.
A letra destaca o contraste entre a imensidão do mundo e a sensação de insignificância diante da ausência do outro: “Tu m'as laissé la terre entière / Mais la terre sans toi c'est petite” (“Você me deixou o mundo inteiro / Mas o mundo sem você é pequeno”). Esse trecho evidencia como a ausência transforma tudo em algo sem valor. O ritmo de bolero, escolhido para intensificar o clima de desespero, contribui para o tom melancólico da canção. Até Paris, símbolo de romance e vida, “crève d'ennui” (“morre de tédio”) e suas ruas “me tuent” (“me matam”), mostrando que nem mesmo a cidade-luz ameniza a solidão. No final, o narrador prevê um adeus solitário: “Pas une fleur et pas de pleurs / Au moment de l'adieu” (“Sem uma flor e sem lágrimas / No momento do adeus”), resumindo o desamparo e tornando “Et Maintenant” um retrato universal do luto amoroso.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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