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Minha mulher é alta magricela
Não me roubaram por ser muito feia
Pobre coitada de passar miséria
Anda acordada, mas sempre vareia
Não tem mais força para ralhar com o filho
A sua voz está fraquinha e rouca
Lavar pra fora ela também não pode
As suas forças estão muito pouca
A criançada lá da vizinhança
Já chamam ela de magrela louca
Sou um marido bastante infeliz
Ela só tem é pescoço e nariz
E não tem um caco de dente na boca

Já somos pais de doze filhinhos
Tem dez machinhos tem duas prendas
As roupas delas são todas floreadas
Porque são feitas de várias fazendas
A mulher corta da roupinha velha
Vai ajeitando e depois remenda
Agora sim estou vivendo apertado
Estou vendo o jeito que vou ser multado
Porque não fiz declarações de renda

(É brabo, mas é queijo, dizia uma velha
comendo um pedaço de sabão)
Minhas crianças que vão pro colégio
Não levam nada pra sua merenda
Porque eu de tanto me atrasar com as contas
Estou de mal com o dono da venda
E a rapadura que eu comprei fiado
Eu não paguei pro dono da tenda
Minha mulher toda noite sonha
Que ai promessa da tal de cegonha
E vai vir mais cinco pra nóis de encomenda

(Para com isso, mulher véia)

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Composição: Gildo De Freitas. Essa informação está errada? Nos avise.

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