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Adeus, Luzia

Gilvandro Filho

Adeus, Luzia
Nunca mais o teu semblante
De pedra fria
De milênios tão distantes
Que sucumbiu
No fogo frio do descaso
No triste ocaso
Cultural desses dementes

Adeus, menina
Que, um dia, foi tão dócil
Tão pequenina
Quem diria, doce fóssil
A crepitar
Por entre as chamas do museu
Adeus, Luzia
Que o desgosto é todo meu

Ruiste quente
Entre os restos de Pompeia
Viveste rente
Ao aplauso da plateia
Foste uma vítima
De tanto esquecimento
Adeus, Luzia
Fica com o meu sentimento

Se um dia desses
Recordares tais canalhas
Seus interesses
O seu fio da navalha
De que adiantará
Lamentos posteriores
Pra que chorar
Ninguém terá as tuas dores

Adeus, Luzia
Vais embora flamejante
Foste um dia
A estrela mais brilhante
A iluminar
Lagartos e meteoritos
Agora tudo
É teu passado, tão bonito

Adeus, Luzia
Teus senhores e escravos
Te vejo um dia
Na epopeia de outros bravos
Fica comigo
Nunca seremos tão sós
E vão contigo
Guerreiros e faraós

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