Cartas de Luanda
Gilvandro Filho
Baby
Hoje eu me peguei a imaginar
Você ali sonhando a sós
Feito eu, pensando em nós
Em nossa solidão em frente ao mar
Baby
Luanda é um sonho que não vai passar
Certeza só do céu nos uniu
Lembrança desbotada que sumiu
E as cartas demoravam pra chegar
Baby
As novas eram velhas pra nós dois
A saudade vinha bem depois
Depois que eu acordava pra sonhar
Baby
Revistas e jornais que eu enviei
Palavras de carinho que troquei
E uma vida pra se acreditar
Baby, baby, baby
Grande é o sonho que não acabou
Baby, baby, baby
Viver em mim um tempo que nunca passou
Baby
Ainda lembro as noites de luar
Histórias de sorrir e de chorar
Trapézios de um circo imaginário
Baby
Desculpa se eu escrevo sem parar
Mas hoje Angola é um sonho pra guardar
Está tudo escrito como num diário
Baby
Descobri um outro amor em mim
Outra saudade que não é de fim
E hoje é tão bonito olhar pra trás
Baby
Aconteceu e nada foi à toa
Onde estiver, aceita e me perdoa
Se hoje os sinos já não dobram mais
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