Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 100

Sou que nem água de sanga
Trazida pela enxurrada
Depois da chuva passada
Desaparece perdida
Que nem estrada comprida
Quando ausência sem chegada

Resta aragem tarde fria
Só no calor do amargo
Fico a escutar fantasmas
Que há muito tempo esquecia

O vento é feito de ausências
Quando sopra das taperas
Amortalhando quimeras
Espalhadas na querência

Eu desconheço distância
Maior que a transformação
Quando conserva a ilusão de um tempo que já apagado
Busca um presente passado na velha recordação

Me agrada o rancho solito
Sem alaridos por perto
Plantado num céu aberto
Junto ao capão de eucalipto

Gastei as léguas de moço
Em sonos que não vingaram
E só fiquei na distância
Dos rastros que se apagaram

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Glênio Fagundes e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500


Opções de seleção