Drive In

A Dor de Ser Apenas uma Opção em 'Drive In' de Guilherme e Benuto

A música 'Drive In' de Guilherme e Benuto aborda a dor e a frustração de ser tratado como uma mera opção em um relacionamento. O eu lírico expressa seu sofrimento ao perceber que, para a pessoa amada, ele não passa de um passatempo, alguém que só é lembrado após algumas cervejas e uma visita ao motel drive-in. A repetição da pergunta 'Até quando assim?' revela a angústia e a desesperança de quem se sente preso em um ciclo de desilusão e falta de reciprocidade.

A letra também destaca a falta de consideração e empatia da outra pessoa, que não percebe ou ignora os sentimentos do eu lírico. Ele se sente desvalorizado e usado, como se seus sentimentos não tivessem importância. A metáfora do 'motel drive-in' simboliza a superficialidade e a transitoriedade do relacionamento, onde os encontros são rápidos e desprovidos de profundidade emocional.

Além disso, a música toca em temas de autodestruição e culpa. O eu lírico prevê um futuro de desespero e autossabotagem, onde ele se vê afundado em bebidas e jogos de truco em um boteco, culpando a pessoa amada por seu estado. A menção ao 'drive-in' que, se pudesse falar, concordaria com ele, reforça a ideia de que até mesmo um lugar inanimado reconheceria a injustiça da situação. A música, portanto, é um desabafo doloroso sobre a falta de reciprocidade e o impacto emocional devastador de ser tratado como uma simples opção.