
Canção do Lobisomem
Guinga
A Dualidade do Lobisomem: Entre o Amor e a Morte
A "Canção do Lobisomem" de Guinga é uma obra rica em metáforas e referências culturais, que explora a dualidade entre o amor e a morte, a satisfação e a angústia. A letra começa com uma declaração de inquietude, onde o eu lírico se apresenta como alguém que busca romper o elo entre a satisfação e a morte. Essa busca é descrita como um "ofício secreto do veneno", sugerindo que o amor, em sua essência, é algo que corrói e destrói.
A letra faz uma referência direta ao poeta Carlos Drummond de Andrade, citando versos que evocam imagens de flores, lua e conhaque, elementos que alucinam e perturbam o eu lírico. A transformação das unhas em garras e o ato de rasgar a roupa da virgem apavorada à meia-noite simbolizam a metamorfose do lobisomem, uma criatura que vive entre o humano e o bestial. Essa transformação é um reflexo da angústia e da violência interna do eu lírico, que não consegue entender a própria natureza destrutiva.
A canção também aborda a ideia de que a esperança é uma "besteira" que corrói o amor, e que entre amar e matar não há espaço. As imagens de lâminas e cristais de arsênico no beijo reforçam a ideia de que o amor é fatal. A letra termina com uma reflexão sobre a própria mortalidade, onde o eu lírico se vê como seu próprio matador, rindo da desgraça. Essa visão pessimista e fatalista é uma característica marcante da obra de Guinga, que frequentemente explora temas sombrios e complexos em suas composições.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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