Mar de Luas
Gustavo Ǥoulart
Sem direção, me prendi ao teu colchão
Onde a sombra habita, longe de toda vida
Tento desafogar, mas parece envenenar
Cada boca a boca, para minha voz calar
Somos dois opostos presos numa nova droga
Eu procuro achar e você esconder de volta
Nessa imensidão com tantas verdades impostas
Eu quem remo o barco e você só nada de costas
Nem um mar de luas pode afundar o Sol
Que nasce quando você descansa no meu lençol
Durma enquanto eu tento fazer algo de novo
Acorde quando eu não estiver mais disposto
Nada do que me arrepender
Se o calor é real, por que me faz sofrer?
Se prefere ceder a tão bela tentação
De pular noite a fora em outro colchão, eu digo
Somos dois opostos presos numa nova droga
Eu procuro achar e você esconder de volta
Nessa imensidão com tantas verdades impostas
Eu quem remo o barco e você só nada de costas
Nem um mar de luas pode afundar o Sol
Que nasce quando você descansa no meu lençol
Durma enquanto eu tento fazer algo de novo
Acorde quando eu não estiver mais disposto
Sem direção me prendeu ao teu colchão
Pra desmotivar, pra tentar melhorar
Tenho a lhe desejar um futuro exemplar
E um refrão pra cantar, porque o presente é o que há
Somos dois opostos presos numa nova droga
Eu procuro achar e você esconder de volta
Nessa imensidão com tantas verdades impostas
Eu quem remo o barco e você só nada de costas
Nem um mar de luas pode afundar o Sol
Que nasce quando você descansa no meu lençol
Durma enquanto eu tento fazer algo de novo
Acorde quando eu não estiver mais disposto
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