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Chuva na tarde é lenda nossa

Invade a cidade molhando as almas

Vai indo e vindo sem dito certo

Vai colorindo o rio dos insetos

Chuva de tarde nos escurece

O céu nublado vertendo espantos

Velhos caminhos pra novos versos

Velhos meninos não tão modestos

Chuva cenário dos mil amantes

Corpos sem culpa enfrentando a sina

Índios pelados tirando os ternos

Índios mulatos gozando o inverno

Chuva consagre nossas meninas

Lave a vergonha das pequeninas

Faça gozarem molhando os terços

Faça gritarem mordendo os beiços

Chuva memória dos que se foram

Vento zunindo nos olhos mouros

Molhados campos dos viradouros

Molhados somos todos tesouros

Chuva da tarde me encharque os olhos

Leve-me agora destino eterno

Lave a saudade que em mim navega

Lave essa vida que em mim se medra.

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