
Swan Upon Leda
Hozier
Violência e resistência feminina em "Swan Upon Leda" de Hozier
Em "Swan Upon Leda", Hozier utiliza o mito de Leda e o Cisne como uma metáfora poderosa para abordar a violência histórica e sistêmica contra as mulheres, especialmente no que diz respeito à autonomia sobre seus corpos. O verso “the gateway to the world / Was still outside the reach of him / Would never belong to angels / Had never belonged to men” (o portal para o mundo / ainda estava fora do alcance dele / nunca pertenceria a anjos / nunca pertenceu a homens) destaca que o corpo feminino, representado como esse "portal", não deveria ser propriedade de ninguém, seja divino ou humano. Essa ideia se conecta à fala da ativista Mona Eltahawy, que descreve a opressão das mulheres como a "forma mais antiga de ocupação".
A música também faz referência a lutas contemporâneas pelos direitos reprodutivos, como na cena da “grandmother smuggling meds” (avó contrabandeando remédios), que remete às dificuldades enfrentadas por mulheres em países com restrições ao aborto ou acesso limitado à saúde. Ao citar “Empire upon Jerusalem” (Império sobre Jerusalém) e “Occupier upon ancient land” (Ocupante sobre terra antiga), Hozier amplia a metáfora, comparando o controle sobre o corpo feminino à ocupação de territórios, mostrando que essa opressão é tanto física quanto política. A atmosfera densa da música reforça a gravidade do tema, transmitindo solidariedade às mulheres e denunciando a persistência desse controle ao longo da história.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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