Mar De Tu
Ialma
Eu casenme na montaña
Donde había moito pan
I o forno de miña soghra
Criou as silvas no veran
Pasei pola tua porta
Por ve-la tua limpeza
I a penica de mexar
Tiñala enriba da mesa
A tua porta pringallo
Nunca me fun a sentar
Se o teño comereno
Sinon ireno ghañar
Miras para min de lado
I eu para ti de carranca
Que culpa che teño eu
Da tua desconfianza
Anda y dile a tu madre
Que en los labios no me tome
Por ahí anda diciendo
Que ella es rica y yo soy pobre
Adespacio caballero
Soy niña y no tengo madre
No se cría la lechugha
Para tan fuerte vinagre
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