
Ei Moça
Ilê Aiyê
Celebração e resistência negra em “Ei Moça” do Ilê Aiyê
“Ei Moça”, do Ilê Aiyê, destaca-se por valorizar as tradições afro-brasileiras e o candomblé logo em seus primeiros versos, ao citar o "Alujá". Essa referência mostra como o grupo utiliza elementos culturais e religiosos para afirmar a identidade negra e fortalecer o sentimento de pertencimento. O convite para "botar no terreiro" vai além de uma simples festa: representa um ritual coletivo de resistência, onde a celebração se torna um ato de afirmação cultural. O termo "ganzuá", que significa festa ou celebração, reforça esse clima de alegria compartilhada, típico do Carnaval baiano promovido pelo bloco Ilê Aiyê.
A letra traz um tom leve e festivo, especialmente nos versos “Ei, moça! segure a bolsa não fique de toca / Beijo na boca é uma coisa louca”, que expressam a espontaneidade e a liberdade do Carnaval. O convite para "namorar" e a repetição de "sábado de carnaval não pode parar" traduzem a energia vibrante do evento, ao mesmo tempo em que celebram a vitalidade e a força da cultura negra. Ao afirmar que "no Ilê Aiyê as coisas se modificam", a música ressalta o papel transformador do bloco, que usa a arte e a festa como ferramentas de mudança social, consolidando-se como símbolo de empoderamento e resistência afro-brasileira.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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