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Tranca Porteira

Ita Cunha

Do braço de uma pitangueira
Vim de alma e coração
Fui falquejado a facão
Serviçal a vida inteira
Sou tarraxa de violão
Pro encordoado da porteira
Sou tarraxa de violão
Pro encordoado da porteira

Por vezes, sou campo aberto
E, por outras, corredor
Escolhido atento e a dedo
Pelo olhar do monteador

Barbequim, ferro de pua
Batismo de alambrador
Barbequim, ferro de pua
Batismo de alambrador

Já dormi na terra molhada
Em sereno do vão da porteira
E até uma roceira
Esfregando a pança
Trançou-me de pêlos

E nas chuvas largas
Quando empoça as águas
Junto da porteira
Tive o céu bendito
Junto a mim, pertito
Salpicando estrelas

Tenho jeito de querência
E um olhar bombeando estrada
Conforme o lado que tranco
Denuncio a cruzada

Pra lá, ganharam o mundo
Pra cá, rumbearam pras casa
Pra lá, ganharam o mundo
Pra cá, rumbearam pras casa

Já rondei noites escuras
Sujeitando a terneirada
Ouvindo o berro do gado
Pela cria desmamada

Vi um gaucho apear contente
Avistando sua morada
Vi um gaucho apear contente
Avistando sua morada

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