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Vez em quando a saudade aparece, vem de longe
E meu coração invade pra brincar de esconde-esconde
Brinca com a minha vida, que no tempo se consome
Saudade tão conhecida, cada vez mais atrevida
Chega e me leva pra longe

Abre a porta de um passado que gosta de machucar
Com memórias desfilando no fundo do meu olhar
A casinha de madeira, corroída, lá está
A voz do vento em rumores, soprando por entre as flores
Perfumando o lugar

Pela porta do passado, não tem jeito sempre vou
Nas trilhas fundas do gado que na invernada ficou
Também tenho minhas marcas, foi o tempo que marcou
Mas toda vez que a saudade perguntar como eu estou
Pela porta do passado, não tem jeito sempre vou

Fazem parte da paisagem o curral e o chiqueiro
A paineira colorida, majestosa no terreiro
O velho burro penacho, queixo duro encrenqueiro
Na carroça sempre forte, é o meio de transporte
Pela roça o ano inteiro

Logo acima, na palhada, alguém ligeiro na enxada
Um lenço prende os cabelos, coragem que não acaba
Limpa o suor do rosto com suas mãos calejadas
Não tem como não chorar, ouvir minha mãe falar
Não troco a roça por nada

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