If We Were Vampires

A mortalidade como essência do amor em “If We Were Vampires”

Em “If We Were Vampires”, Jason Isbell explora como a consciência da mortalidade torna o amor mais profundo e significativo. A música parte da ideia de que a limitação do tempo juntos é o que faz cada momento valer a pena. Isbell expressa isso claramente ao cantar: “It's knowing that this can't go on forever / Likely one of us will have to spend some days alone” (É saber que isso não pode durar para sempre / Provavelmente um de nós terá que passar alguns dias sozinho). Essa reflexão mostra que não são apenas as qualidades da pessoa amada que importam, mas o fato de que o tempo ao lado dela é finito, o que transforma gestos simples em algo precioso.

A inspiração para a música veio da relação de Isbell com sua esposa, Amanda Shires, e do desejo de abordar a mortalidade de um jeito diferente. Ele imagina um cenário em que ambos fossem imortais, como vampiros, e destaca que a ausência de um fim tiraria a urgência e a intensidade do amor: “If we were vampires and death was a joke... I wouldn't feel the need to hold your hand” (Se fôssemos vampiros e a morte fosse uma piada... Eu não sentiria necessidade de segurar sua mão). Assim, Isbell usa a metáfora do vampiro para mostrar que é justamente a finitude que dá sentido ao amor, convidando o ouvinte a valorizar o presente e reconhecer que o tempo limitado ao lado de quem se ama é um verdadeiro presente.