
Porto Solidão
Jessé
Solidão e introspecção em "Porto Solidão" de Jessé
Em "Porto Solidão", Jessé utiliza a imagem do veleiro repousando na palma da mão para transmitir o desejo de controlar os próprios sentimentos e destinos, ao mesmo tempo em que revela a fragilidade dessa tentativa diante das forças imprevisíveis da vida. O mar, presente em versos como “Meu coração, a calma de um mar / Que guarda tamanhos segredos / De versos naufragados e sem tempo”, simboliza tanto a serenidade quanto a profundidade das emoções não expressas. Os "versos naufragados" representam sonhos e sentimentos que se perderam com o tempo, reforçando a ideia de que nem tudo pode ser dito ou realizado.
O refrão destaca a transitoriedade da vida e a permanência da solidão: “Vida que vem e que vai / A solidão que fica e entra / Me arremessando contra o cais”. Aqui, a vida é comparada ao movimento constante dos ventos e das velas, enquanto a solidão permanece como uma presença inevitável. O cais surge como um limite, o ponto onde a solidão se torna impossível de evitar. Composta para expressar saudade e isolamento, a canção usa o veleiro como símbolo da jornada existencial. A interpretação marcante de Jessé, especialmente reconhecida no Festival MPB Shell, intensifica o clima introspectivo da música, tornando "Porto Solidão" uma referência sobre a sensação de estar à deriva, mesmo em meio ao movimento contínuo da vida.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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