
Ciranda
João Chagas Leite
Solidariedade e esperança coletiva em "Ciranda"
A música "Ciranda", de João Chagas Leite, faz uma crítica clara à desigualdade social ao mostrar como é fácil "falar em flores" para quem já nasceu em meio ao conforto, enquanto muitos enfrentam "amargas dores" e só encontram "espinhos" pelo caminho. O contraste entre quem "colhe as rosas" sem esforço e quem "planta" mas só recebe espinhos destaca a injustiça estrutural, um tema frequente na obra do artista, que valoriza a cultura e as lutas do povo gaúcho.
A "ciranda" funciona como uma metáfora de união e esperança coletiva. Ao convidar todos a "dar as mãos nesta nova ciranda", a letra propõe uma transformação social baseada na solidariedade, sugerindo que um "porvir bem mais risonho" só será possível se a injustiça for superada e os sonhos forem compartilhados, simbolizados pela "rosa azul dos sonhos". O verso "Pois nunca é tarde pra quem quer plantar futuro" reforça a ideia de que, mesmo após um passado difícil, sempre há tempo para construir um amanhã melhor, desde que haja união e abertura de coração. O contexto da música nativista gaúcha, marcado pelo engajamento social e valorização das raízes, fortalece ainda mais o apelo à transformação coletiva presente em "Ciranda".
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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