Canção dos Arrozais

A Riqueza dos Arrozais e o Ciclo da Vida no Campo

A música 'Canção dos Arrozais' de João de Almeida Neto é uma ode poética à vida no campo, especialmente à cultura do arroz e ao trabalho árduo dos peões. A letra destaca a interconexão entre o suor dos trabalhadores, a natureza e a produção agrícola. Quando o suor do peão evapora, ele se transforma em nuvens de chuva que retornam ao rio, alimentando a terra e possibilitando o crescimento das plantas. Esse ciclo natural é uma metáfora para a renovação e a continuidade da vida.

A canção também enfatiza a importância do rio, que é descrito como um peão que se alimenta de migalhas de sal, suor, vento e sol. O rio, ao se levantar como prata e cair nas calhas, se transforma em ouro líquido que irriga os arrozais. Essa imagem poética ressalta a preciosidade da água e sua função vital na agricultura. O ouro que dança à luz do sol representa as espigas de arroz maduras, prontas para serem colhidas, simbolizando a recompensa pelo trabalho árduo dos peões.

Além disso, a música aborda a transformação do arroz em alimento e sustento, comparando-o ao sol e à roda, elementos essenciais para a vida e o movimento. O suor do peão é comparado a um caminhão que roda incessantemente, simbolizando o esforço contínuo e a dedicação dos trabalhadores rurais. A 'Canção dos Arrozais' celebra a beleza e a dureza da vida no campo, destacando a importância do trabalho humano e da natureza no ciclo da produção agrícola.