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De Quem Já Nasceu Pilchado

João Luiz Corrêa

Letra

    “sou aspa de boi brasino, tinindo a argola do laço
    Garanto tudo o que faço, nos moldes da minha gente
    E me sustento imponente, nas duas canas do braço tchê”

    Acho que nasci pilchado, enforquilhado nos “bicho”
    Me chamam de carrapicho, azougue, unha de gato
    Este sangue maragato fortalece minha tenência
    Daí esta procedência de ser gaúcho de fato

    Tenho um bigodão graúdo sapecado de palheiro
    E cada fio, meu parceiro, me serve de documento
    Me criei de contra o vento, sem me dobrar prá ninguém
    Só faço o que me convém, é minha lei, meu mandamento

    Sou aspa de boi brasino, tinindo a argola do laço
    Garanto tudo que faço, nos moldes da minha gente
    E me sustento imponente, nas duas canas do braço

    Tenho fé na santa cruz e na senhora aparecida
    São crenças de minha vida, lembranças dos ancestrais
    A voz firme do meu pai me mostrando o caminho
    Da mãe velha o carinho que do coração não sai

    Cada ruga no meu rosto é uma história gravada
    De alguma lida entaipada que me obriguei a enfrentar
    Por isso que nem pensar na tal “hora da partida”
    E assim vou levando a vida do jeito que deus mandar


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