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Por Ter Querência na Alma

Joca Martins

Letra

    Um resto de cacho atado
    E um rangido de porteira
    Trago na alma gravado
    Cada naco de fronteira.

    De sentar um "cogotilho"
    Vez em quando me dá gana
    Então busco de minhas garras
    A sua imagem de badana.

    E talvez de um par de esporas
    Ainda sobre o talareio
    Pra que eu me lembre de uma copia
    Que emalei com meus arreios

    Parece que prendo aos tentos
    Um bocal ainda com baba
    Eo bagual sempre de tiro
    No final das revisadas!

    Se conservarão grongueiras
    As imagens que guardei
    Pedaços de pampa grande
    Que aos meus olhos estancieiros

    Do matear que madrugava
    Fogoneando co'as cambonas
    Lembro os chasques que mandavam
    No intervalo das cordeonas

    Garroneando algum brasino
    Um coleira mais que bueno
    Com vista de peao de estância
    Traquinava no rodeio

    No grito de "tô a cavalo"
    Se soltava um fiador
    E a soiteira se enredava
    Donde a marca têm valor.

    Composição: Fabricio Hardem / Rogério Ávila. Essa informação está errada? Nos avise.

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