Belief

Crenças e consequências em "Belief" de John Mayer

Em "Belief", John Mayer explora como as crenças moldam nossa identidade, mas também podem se tornar barreiras para o diálogo e a mudança. Logo no início, ele resume essa dualidade ao cantar: “Belief is a beautiful armor / But makes for the heaviest sword” (A crença é uma bela armadura / Mas se torna a espada mais pesada). Aqui, Mayer mostra que as convicções nos protegem, mas também podem nos isolar e dificultar a compreensão mútua.

A música segue questionando a rigidez das crenças e como elas raramente mudam por influência externa, como nos versos: “Is there anyone who ever remembers / Changing their mind from the paint on a sign?” (Alguém se lembra de já ter mudado de ideia por causa de uma frase em um cartaz?). Mayer destaca que, quando lutamos apenas por convicções, sem abertura para o diálogo, perpetuamos conflitos e tragédias. Isso fica claro em: “We're never gonna win the world / We're never gonna stop the war / We're never gonna beat this / If belief is what we're fighting for” (Nunca vamos conquistar o mundo / Nunca vamos acabar com a guerra / Nunca vamos vencer isso / Se for por crença que estamos lutando). No final, ele conecta as consequências dessas crenças inflexíveis a perdas reais, como em: “What puts a hundred thousand children in the sand? Belief can, belief can / What puts a folded flag inside his mother's hand? Belief can, belief can” (O que coloca cem mil crianças na areia? A crença pode, a crença pode / O que coloca uma bandeira dobrada na mão de uma mãe? A crença pode, a crença pode). Assim, "Belief" propõe uma reflexão sobre a importância de questionar nossas convicções para evitar que elas causem sofrimento coletivo.