A Bilirrubina

Humor e paixão em "A Bilirrubina" de Juan Luis Guerra 4.40

Em "A Bilirrubina", Juan Luis Guerra 4.40 usa a bilirrubina, um termo médico pouco comum no universo romântico, como metáfora para os efeitos intensos do amor. Com bom humor, ele transforma sintomas típicos de uma doença — como febre e necessidade de internação — em sinais de uma paixão avassaladora. Trechos como “Não adianta aspirina (nem soro com penicilina)” mostram que, para o cantor, nenhum tratamento tradicional é capaz de curar o que sente, a não ser o carinho da pessoa amada.

A letra brinca com a ideia de que o amor é quase uma enfermidade, especialmente quando não é correspondido, como fica claro em “me diagnosticaram mal de amores ao ver meu coração como batia”. A repetição de “sobe a bilirrubina quando te vejo assim, menina” reforça que a simples presença da amada provoca reações físicas incontroláveis, que a ciência não consegue explicar. O ritmo animado do merengue e o tom leve da canção transformam o sofrimento amoroso em uma celebração divertida das paixões humanas, fazendo de "A Bilirrubina" um clássico que atravessa gerações.