
Ainda Vou Ler nos Jornais
Leandro Sapucahy
Esperança e transformação social em “Ainda Vou Ler nos Jornais”
"Ainda Vou Ler nos Jornais", de Leandro Sapucahy, propõe uma visão otimista do noticiário, tradicionalmente marcado por tragédias e problemas sociais. Inspirado pela vivência nas periferias cariocas e pela tradição do samba de Arlindo Cruz, Sapucahy usa a letra para imaginar um futuro em que as manchetes destacam conquistas sociais, igualdade e felicidade. O trecho “Que o mundo tem jeito / Tá tudo direito / Não tem mais defeito / Tá tudo perfeito demais” expressa o desejo de superar as dificuldades do cotidiano, especialmente as enfrentadas por quem vive nas favelas, como o próprio artista.
A música utiliza metáforas positivas, como “houve inflação de carinho e prazer” e “o amor ficou livre sem se corromper”, para inverter o foco das notícias: em vez de violência e desigualdade, o destaque seria para o afeto, a solidariedade e a justiça. O álbum "Cotidiano", do qual a canção faz parte, busca dialogar com a juventude e refletir as complexidades da vida nas comunidades, reforçando o tom esperançoso da música. Ao afirmar “que existe no peito do branco e do preto / Um novo conceito são todos iguais”, Sapucahy aponta para o sonho de igualdade racial e social, conectando a letra à realidade das periferias e ao desejo de transformação coletiva. O refrão “os donos do mundo / Fizeram um mundo de sonhos reais” resume a utopia de um futuro em que as estruturas de poder trabalham pelo bem comum, reforçando a mensagem inspiradora da canção.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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