
Hasta que me quede sin voz
Leiva
Vulnerabilidade e crítica à modernidade em “Hasta Que Me Quede Sin Voz”
“Hasta Que Me Quede Sin Voz”, de Leiva, expõe de forma direta o desconforto do artista diante da modernidade e sua própria vulnerabilidade, especialmente após a cirurgia nas cordas vocais que ameaçou sua carreira. O verso “Ahora solo vivo envuelto en orgías de selfies / Revirtiendo depresiones post gira” mostra como Leiva sente falta da intensidade dos “años salvajes” e se vê perdido em um cotidiano dominado por redes sociais e superficialidade digital. Essa crítica à hiperexposição e ao consumo excessivo de conteúdo aparece em imagens como “empachado de homicidas chiflados en Netflix” e “TikToks y su puta madre”, reforçando o tom irônico e cansado diante do mundo atual.
A música também revela as batalhas internas de Leiva, como ansiedade, solidão e a relação difícil com o álcool, evidenciadas em “Mi cuestión con el alcohol crece / ¿Será que necesito ayuda? Lo he pensado varias veces”. O refrão “El mundo de hoy no me pertenece / Solo es una suerte de manicomio mío” resume o sentimento de deslocamento e a percepção de que a realidade contemporânea é caótica e alienante. As “voces fantasma” que aparecem na letra simbolizam pensamentos intrusivos e a luta constante com a saúde mental, temas também abordados no documentário sobre o artista. Ao unir confissão, melancolia e ironia, Leiva constrói um retrato honesto de sua fragilidade e resiliência, reafirmando sua paixão pela música mesmo diante das adversidades.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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