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De Ponta Á Ponta

Leonel Gomez

Letra

    Ao passo encabela no ventre fecundo
    Do pelo que manda a herança que tem
    E a brasina que ao largo de uma invernada
    Se apronta pra o parto no agosto que vem
    Ao quarto de lua que a prenha completa
    Despeja o terneiro sem ser partejada
    E a pampa renasce num berro sentido
    Que acorda distâncias pela madrugada

    O vento levanta a geada no campo
    E levanta o brasino coiceando a macega
    Se assombra do vulto do pala e o cavalo
    Assim por instinto de pronto se nega

    Na cura do umbigo e na capa da cama
    Se traça o destino que amargo se apronta
    Tristeza pra os olhos do homem campeiro
    É mais um terneiro a seguir ponta a ponta
    Se vão primaveras e outros brasinos
    Engordam no campo cumprindo sua sina
    Pra que o sol de maio clareie seus couros
    Mas na triste visagem de carnal pra cima

    O vento levanta a geada no campo
    E levanta o brasino no rumo que aponta
    Tristeza pra os olhos do homem campero
    É mais um terneiro a seguir ponta a ponta


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