
Circe
Lilith Max
Empoderamento e resistência feminina em “Circe” de Lilith Max
A música “Circe”, de Lilith Max, utiliza a figura mitológica da feiticeira Circe como símbolo de transformação e autodefesa. Ao pedir que “cada toque transforme homem em porco”, a artista faz referência direta à lenda grega, mas transforma esse elemento em uma metáfora para a necessidade de se proteger de ameaças externas, inclusive das mais poderosas, como mostra o verso “nem mesmo os deuses podem tomar o que é meu”. O desejo de ser “armada com dor” e “infundida com veneno” revela uma busca por força a partir do sofrimento, convertendo vulnerabilidade em poder — um tema recorrente no álbum “Makings Of A God”.
A letra também aborda a dualidade entre medo e ódio, como em “Me chame de odiosa, mas não distorça minhas palavras / Sou odiosa porque temo o mundo”. Lilith Max questiona julgamentos simplistas e destaca que a narrativa depende de quem a conta. O verso “vi meu próprio rosto olhando de volta para mim” ao encontrar Circe sugere identificação e autodescoberta, mostrando que a força da personagem mítica reflete o potencial da própria narradora. Ao afirmar “nunca serei levada pelo Estige”, a canção reforça a recusa em sucumbir à morte ou ao esquecimento, optando por enfrentar as dificuldades da vida de forma autêntica, mesmo que isso envolva dor e solidão. O tom sombrio e introspectivo, aliado à mitologia, constrói uma metáfora poderosa sobre empoderamento, resistência e a complexidade da identidade feminina.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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