
Velho Pouso de Boiada
Liu e Léu
Memória e saudade em “Velho Pouso de Boiada” de Liu e Léu
Em “Velho Pouso de Boiada”, Liu e Léu retratam a transformação do campo diante do avanço da cidade, destacando a perda das tradições sertanejas. O contraste entre o “cenário amarrotado pelo avanço da cidade” e as lembranças do “velho pouso de boiada” evidencia como a urbanização apaga referências do passado. A figueira, “condenada sem direito a julgamento”, simboliza não só a destruição de um marco físico, mas também o fim de um modo de vida, reforçando o sentimento de saudade e impotência diante das mudanças.
A letra utiliza objetos e imagens concretas, como o laço de peão, a baldrana com margaridas, o chapéu de guanaco e a trempe enferrujada, para criar um retrato nostálgico da vida rural. Esses elementos funcionam como gatilhos de memória, levando o narrador a reviver a juventude e a sentir a dor da perda cultural. O som do berrante, que “despertando a peonada” faz o narrador chorar, reforça a ligação emocional com o passado e destaca a importância de preservar essas memórias, tema central tanto da canção quanto do gênero sertanejo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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