
O Ipê e O Prisioneiro
Liu e Léu
Liberdade e culpa em "O Ipê e O Prisioneiro" de Liu e Léu
"O Ipê e O Prisioneiro", de Liu e Léu, aborda a passagem do tempo e o contraste entre liberdade e aprisionamento. O ipê, plantado quando o personagem chega à prisão, cresce e floresce diante de sua janela, simbolizando a vida que continua do lado de fora. Enquanto isso, o prisioneiro permanece preso à rotina e ao sofrimento, incapaz de acompanhar o ciclo natural da vida. Esse contraste fica claro nos versos: “Só uma diferença há entre nós agora / Aqui dentro as noites / Não tem mais aurora / Quanta claridade tem você lá fora”, mostrando como o ipê representa a liberdade e a esperança, enquanto o cárcere traz escuridão e estagnação.
A música também utiliza o cipó parasita como metáfora para o relacionamento destrutivo que levou o personagem à prisão. O trecho “Vejo em seu tronco / Cipó parasita te abraçando forte / Enquanto te abraça, suga a tua seiva / Te levando a morte” se conecta diretamente à confissão do crime passional: “Assim foi comigo / Ela me abraçava, depois me traía / Por isso a matei / E agora só tenho sua companhia”. A letra explora o arrependimento e a solidão do prisioneiro, que se identifica com o ipê, ambos marcados por algo que os consome – o cipó para a árvore, a culpa e a perda para o homem. A canção constrói uma atmosfera melancólica, reforçando a dualidade entre o florescer do ipê e o sofrimento do prisioneiro.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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