Nuestro Amo Juega Al Esclavo

A Crítica Social em 'Nuestro Amo Juega Al Esclavo'

A música 'Nuestro Amo Juega Al Esclavo', da banda argentina Los Redonditos de Ricota, é uma expressão artística carregada de crítica social e política. A letra aborda a temática da opressão e da falsidade das estruturas de poder, utilizando metáforas para descrever um cenário de desigualdade e violência.

No início, a canção descreve uma cena de tropas rindo nas ruas, com 'muecas rotas cromadas', sugerindo uma imagem de soldados ou figuras de autoridade que ostentam um poder quebrado ou corrompido, talvez zombando daqueles que sofrem sob seu controle. A referência às 'carreteras valladas' e ao som das lágrimas caindo evoca a sensação de isolamento e tristeza daqueles que são oprimidos pelo sistema.

O refrão 'Nuestro amo juega al esclavo' pode ser interpretado como uma crítica à hipocrisia dos poderosos, que fingem ser servos do povo ou da nação, mas na realidade perpetuam uma 'terra que é uma herida', ou seja, uma sociedade ferida pela injustiça e pela morte. A frase 'violencia es mentir' reforça a ideia de que a verdadeira violência está nas mentiras e na manipulação perpetradas pelos 'formidables guerreros en jeeps', uma possível alusão aos militares ou figuras autoritárias que buscam ganhos pessoais ('botines') sem se importar com o bem-estar coletivo. A música termina com uma crítica aos que se submetem ao sistema ('hundir la nariz en el plato') e aos que são 'soberbios y despiadados', destacando a brutalidade e a falta de compaixão dos que detêm o poder.