
Fricote
Luiz Caldas
Contexto social e polêmicas em "Fricote" de Luiz Caldas
"Fricote", de Luiz Caldas, é uma música marcada pelo clima festivo e irreverente típico do axé baiano dos anos 1980. Inspirada em uma cena real de flerte em um bar, a canção retrata o ambiente popular e espontâneo da Bahia daquela época. A narrativa gira em torno da personagem chamada "nêga do cabelo duro", que chama atenção ao passar pela Baixa do Tubo, um local conhecido da cidade. O refrão, "Pega ela aí pra passar batom", faz referência direta à brincadeira que originou a música, trazendo um tom de paquera e descontração. O uso de cores como violeta e azul para o batom reforça o aspecto lúdico e exagerado, característico do início do axé music.
Apesar do tom leve, a letra de "Fricote" carrega elementos que hoje são considerados problemáticos, principalmente por reforçar estereótipos raciais e de gênero. Expressões como "nêga do cabelo duro" e a forma como a personagem é tratada atualmente são vistas como racistas e machistas, o que gerou críticas e até punições ao artista em apresentações recentes. Luiz Caldas já declarou publicamente que não escreveria essa letra nos dias de hoje, reconhecendo que a música reflete tanto a celebração da cultura popular quanto as limitações de consciência social do período em que foi criada.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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