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Último Sonho Xirú

Luiz Marenco

Já guardei meus aperos,
Não mais sinto a força no braço
Tentando pialar um novo amanhecer.

A ferrugem do freio,
Me aparta o sonho guri
Cada vez mais e mais.

Já não sou mais parceiro,
Dos convites pra dias baguais
De lida e marcação.

Teimosia de velho,
Foi riscar de esporas meu ruano
Pra esconder dos netos que meu dia se chega.

Mais um dia se finda, a lida foi mais curta
E a tristeza que sorvo se faz mais cumprida.
China velha me bota a chaleira no fogo,
Já pedi pros meus filhos mais velhos:
Reparem os bichos pois não posso mais.

Já não tranço os meus laços
E emborco os arreios,
Guardo um resto de luz
Que me sobra nas vistas
Pra bombear no horizonte o sol que vai embora
Roubando outro dia..

(REFRÃO)
A noite o sonho encilha o baio
Me carrega de volta aos rodeios,
Me põe no lombo dos aporreados
E amadrinha o meu desespero.

Danço milongas com a madrugada
Morena saudade baguala,
Reponto tropas, entro em peleia,
Aposto a vida em qualquer carreirada

Mesmo que a morte emparelhe na raia
Me convidando a dobrar a parada.
Mesmo que a morte emparelhe na raia
Me convidando a dobrar a parada.

Já não tranço os meus laços
E emborco os arreios,
Guardo um resto de luz
Que me sobra nas vistas
Pra bombear no horizonte o sol que vai embora
Roubando outro dia..

(REFRÃO)

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