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De Alma, Campo e Silêncio

Luiz Marenco

LetraSignificado

    Noite de campo que vejo numa lembrança de outr'ora
    Beira de um fogo que acalma, triste cambona que chora
    Alma povoada em silêncio deste meu rancho fronteiro
    Mateando alguma saudade costeando o sono da espora

    Vento que geme na quincha feito um basto na estrada
    Resmunga o som de tesoura do picumã amorenada
    Quem sabe traga de arrasto alguma manga pras casa
    E um cheiro bruto de terra pra envadir a madrugada

    Noite que chora pro campo tocando a tropa na sanga
    Batiza os lábios da china num galho flôr de pitanga
    Somente o sonho que cresce num distanciar de povoeiro
    Que parte junto com a aguada pra alguém que vive de changa

    E a primavera se estende com olhos claros pra lida
    Bolear a perna na estancia, este é meu rumo na vida
    Solito eu cruzo as horas num camperear de invernada
    De rédea firme por diante com alguma mágoa contida

    Composição: Juliano Gomes / Fernando Soares / Everson Maré. Essa informação está errada? Nos avise.

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