
Zaino Aporreado
Mano Lima
Orgulho e humor campeiro em “Zaino Aporreado” de Mano Lima
“Zaino Aporreado”, de Mano Lima, retrata com leveza e bom humor o universo do gaúcho, destacando o orgulho, a coragem e a camaradagem típicos da cultura dos pampas. O potro selvagem, chamado de “zaino negro tapado”, simboliza tanto a liberdade indomável quanto o desafio que testa a bravura dos homens do campo. O protagonista reúne a vizinhança para assistir à doma, mostrando como o coletivo e a celebração comunitária são centrais na vida rural gaúcha. Elementos como a “canha pura” e a “espora sete dente’” reforçam o ambiente tradicional e rústico da narrativa.
O tom irônico aparece nas provocações dos amigos, que duvidam da habilidade do protagonista ao dizerem que ele “só gineteia os tição’” (só monta cavalos mansos). A resposta do personagem, cheia de autoconfiança, é direta: “Quem duvida do que eu faço, não é que eu queira ser o tal / Que se vire num bagual que eu arranco o saco a laço”. Essa fala mistura gíria regional e exagero cômico, marca registrada de Mano Lima, e reforça o espírito desafiador do gaúcho. No final, a confusão entre homens, cavalos e cachorros no “entreveiro de mango, espora, clina e cachorro” mostra que, mais do que vencer o desafio, o importante é celebrar a cultura, a amizade e o próprio ato de enfrentar o impossível.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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