
Cordas De Espinho
Marco Aurélio Vasconcellos
Dor e paixão na tradição gaúcha em “Cordas De Espinho”
Em “Cordas De Espinho”, Marco Aurélio Vasconcellos usa a imagem da “viola com seis cordas de espinho” para mostrar como a música é, ao mesmo tempo, fonte de dor e resistência. Tocar e cantar se tornam atos que machucam, mas também libertam, refletindo a intensidade dos sentimentos do artista. O verso “geada vestiu de noiva os galhos da pitangueira” cria um cenário frio e solitário, típico do sul do Brasil, reforçando o tom melancólico e regionalista da canção. Já a frase “ainda caso com Rosa, caso ela queira, ou não queira” revela um amor obstinado, que persiste mesmo diante da incerteza ou recusa, mostrando a força da paixão do eu lírico.
A letra traz metáforas marcantes para expressar emoções profundas: “meu canto tem cor de sangue, teu beijo, gosto de vinho” associa arte e amor a experiências intensas, onde prazer e dor se misturam. O “canto do quero-quero”, ave típica da região, funciona como um presságio ou guia, conectando o mundo interior do compositor à realidade ao redor. Ao dizer que aprendeu sua “milonga na água clara da fonte”, o autor destaca a busca por inspiração na pureza e na tradição, reforçando o vínculo com a cultura gaúcha. Assim, “Cordas De Espinho” se apresenta como um retrato sensível da paixão, da dor e da identidade regional, onde cada elemento natural e cotidiano carrega um significado emocional forte.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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