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Teus telhados se derramam sobre o mar
A ancorar junto ao teu leito, Portugal
Desde a pedra onde eu saí a navegar
A entender que tu estás dentro de mim
Nesse azul do mar sem fim
Que já não cabe em meu olhar

Os castelos a vigiarem outro tempo
E o vento, como sempre, a perguntar
Silvando ao passar como um lamento
Onde estás que te procuro e não te vejo
Não há um rio maior que o Tejo
Se é a saudade o sentimento?

Quantas histórias no teu cais
Nesse país em frente ao mar
Somente uns poucos filhos voltarão
Muitos se vão numa canção de nunca mais

Tuas roupas são bandeiras nas janelas
Parecem velas enfundadas pelo vento
A buscar no oceano outra quimera
E eu a regressar à velha infância
Já não enxergo haver distância
Entre quem sou e quem eu era

Os amores são maiores do que a vida
E eu me ponho outra vez a recordar
O romance de uma pátria ali nascida
E assim inesquecer Inês de Castro
Meus olhos são navios pelo mar alto
A navegar no horizonte em despedida

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Composição: Marco Aurélio Vasconcellos / Martim César Gonçalves. Essa informação está errada? Nos avise.

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