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O lugar em que nasci, e passei a mocidade
É um sítio lá na serra, bem distante da cidade
Até hoje ali eu moro, com muita felicidade
Só lembrança dos meus pais, é que traz muita saudade
Vivo do trabalho bruto, sou um caboclo matuto
Não carrego vaidade

Eu sou caboclo da roça, morador lá do sertão
Pele queimada de sol, e muito calo na mão
Levanto de madrugada, seja inverno ou verão
E saio batendo orvalho, pra cuidar da plantação
Quando eu volto pra casa, já estão batendo as asas
Os morcegos no Porão

Nas noites de lua cheia, fica ainda mais bonito
Eu saio lá no terreiro, fico olhando pro infinito
Escuto de vez em quando, um barulho esquisito
Lá na beira da floresta, o urutau tá dando um grito
Já passou de seis e meia, vou acender a candeia
Depois acendo o meu pito

Cada um tem o seu gosto, gosto de viver assim
Eu tomo banho no rio, durmo em colchão de capim
Meu remédio é chá de erva, da floresta e do jardim
O carijó me avisa, quando a noite chega ao fim
De mais nada eu preciso, este sítio é um paraíso
Que Deus reservou pra mim

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Composição: Francisco Soares De Andrade. Essa informação está errada? Nos avise.

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