Gota Mágica
Mário Lúcio de Freitas
Quando a chuva chegar
A poeira crua e dura que engolimos assentará
Na terra úmida, lavada, que guardando a mágoa, fará
Com que a deixemos pra trás
Durante muito tempo lá ficará
Inerte, morta, jamais voltará e firmará
Apenas a passagem para uma nova estação
Onde só exista a esperança dos frutos que brotarão
E então tranquilos
Veremos nosso passado como a gota mágica
Gota mágica e necessária para a sobrevivência
Do que no início era apenas esperança
Mas que hoje é a sólida raiz da convivência
Quando a chuva chegar
A poeira crua e dura que engolimos assentará
Na terra úmida, lavada, que guardando a mágoa, fará
Com que a deixemos pra trás
Durante muito tempo lá ficará
Inerte, morta, jamais voltará e firmará
Apenas a passagem para uma nova estação
Onde só exista a esperança dos frutos que brotarão
E então tranquilos
Veremos nosso passado como a gota mágica
Gota mágica e necessária para a sobrevivência
Do que no início era apenas esperança
Mas que hoje é a sólida raiz da convivência
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