
Chuva de Lágrima
Mastruz Com Leite
Tristeza e saudade regional em “Chuva de Lágrima”
Em “Chuva de Lágrima”, do Mastruz Com Leite, a repetição do verso “Água lá do céu é chuva, água no meu rosto é lágrima” cria uma metáfora direta entre a tristeza da despedida e a natureza. O choro do personagem se torna tão inevitável quanto a chuva, aproximando o sentimento pessoal ao ambiente do sertão. Essa conexão entre emoção e paisagem é uma marca da música nordestina e do carimbó, estilos que valorizam a relação com a terra e as raízes culturais.
A letra conta a história de alguém que sofre ao ver a pessoa amada partir para reencontrar um antigo amor, abordando temas como saudade e resignação diante do destino: “Eu não pensei que aquela cabocla, voltasse cedo lá pro meu sertão... Eu não sabia que o caboclo que ela amava lá no sertão estava a lhe esperar”. A expressão “cabocla do seu juremá” faz referência à cultura do Norte e Nordeste, onde “juremá” pode ser tanto uma planta típica quanto um símbolo de religiosidade e identidade local. Ao repetir “Ô Juremê, ô juremá”, a música reforça o sentimento de perda e apego à terra natal. O álbum “Canta Pinduca” e a homenagem ao carimbó mostram a intenção do grupo de valorizar a cultura paraense, trazendo à tona emoções universais de despedida e saudade, mas com forte identidade regional. A simplicidade da linguagem e a repetição dos versos tornam a música acessível e emocionalmente marcante.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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